domingo, 16 de novembro de 2014

O Desafio da Mulher



Ser uma esposa adequada, uma esposa que agrade seu marido, uma esposa segundo a vontade de Deus não é tarefa fácil. Não é tarefa fácil se você não estiver disposta a reconhecer seus erros, se você não estiver disposta a praticar empatia por seu marido, não é tarefa fácil se você ficar apenas idealizando o casamento dos seus sonhos ou comparando sua vida com a vida do casal A ou B.

Mas se você estiver disposta a ser feliz antes ter razão, a cumprir com suas obrigações antes de querer que ele cumpra com as dele, a mudar o foco da sua lente de aumento nos defeitos dele para as qualidades e enxergar também mais suas qualidades que seus defeitos, se realmente estiver disposta a acrescentar no relacionamento mais do que sugar dele; então ser uma esposa bem sucedida se torna algo mais palpável, mais próximo da realidade.

Nós mulheres temos papel fundamental no nosso lar, temos grande importância na vida de nossos maridos, muitas vezes escuto mulheres reclamando que não são reconhecidas por seus maridos, que eles não as ouvem, que não dão importância ao que elas falam – vocês já ouviram ou já se queixaram disso? – mas é tarefa nossa fazer nossos maridos nos enxergar como tendo importância prática no dia-a-dia deles. O que quero dizer com “importância prática” é que eles sabem, quase que inatamente, que somos importantes, por isso se casaram. Se casaram para ter alguém a seu lado nos momentos felizes e tristes, para ter uma amiga para conversar, uma companheira, uma amante; mas com o passar do tempo, com a correria dos dias, com a rotina (que sempre é pesada) todas essas coisas ficam tão no mundo da fantasia, do abstrato que eles se esquecem. O que precisamos fazer é transformar tudo aquilo do inicio do casamento em real novamente, mostrar para nossos maridos que a mulher que ele casou é concreta.

Apesar de não parecer, nós mulheres somos ótimas ouvintes, pois temos mais atenção aos detalhes. Quando conversamos com nossos cônjuges precisamos apenas ouvir mais e falar menos. Uma boa idéia para esses momentos é deixar seu marido acabar a frase (somos mestres em “saber” o ele vai falar). Precisamos urgentemente parar com esse “complexo de adivinhadora”, sempre sabemos que o que ele vai falar é algo que vai nos ofender, nos machucar de alguma forma. Se deixarmos nosso marido falarem um pouco, desabafarem, conseguiremos entender melhor como ele pensa e o que ele está sentindo. No entanto precisamos ter um enorme cuidado com aquela nossa habilidade que citei anteriormente: a atenção aos detalhes. As vezes nossa atenção aos detalhes se apega muito ao que ele “quis falar”, não deixamos escapar nada. Só que os homens são bem mais simples que nós, quando eles dizem que ficamos mais bonitas com o vestido verde do que com o vestido grafite por exemplo, ele não está dizendo que ficamos feias com o vestido grafite, ele esta dizendo exatamente o que ele disse.

MULHER
Precisamos usar nossa atenção aos detalhes para conhecer melhor nossos maridos. Os homens, em geral, falam pouco, e devemos aprender a extrair o máximo deles no pouco que eles falam. Estamos tão acostumadas com nós mesmas (complicadas, indecisas, mil e uma utilidades) que esquecemos que eles não são como nós. Os homens são simples e práticos. Enquanto precisamos nos preparar uma semana antes para ser madrinha de um casamento (fazer unhas, limpeza de pele, retocar as luzes no cabelo, fazer sobrancelha, escolher o vestido) nossos maridos vão à loja de aluguel de roupas no dia do casamento (um pouco mais cedo) e começam a ser arrumar quinze minutos antes de sairmos de casa; enquanto experimentamos três roupas para irmos à igreja, eles pegam a calça que já estava em uso e puxam qualquer camisa do guarda-roupas e estão prontos. Você precisa reconhecer as diferenças que existem entre vocês e aprender a conviver com elas, são elas que formam a identidade de cada um. Somos únicos e insubstituíveis, e respeitar isso uns nos outros é de grande importância, claro que precisamos nos adequar a nosso marido e eles a nós.

Em breve falaremos mais sobre como transformarmos nossa casa num lugar para onde, tanto nós quanto eles, anseiam voltar.

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